9 de novembro de 2011

Chiliques, birras e acessos de raiva



Chiliques e acessos de raiva são como chuva de verão -- repentina e, às vezes, violenta. Num minuto você e seu filho estão jantando tranquilamente, e no seguinte ele está chorando, esperneando e gritando porque o canudo do suco não é da cor que ele queria. Crianças entre 1 e 3 anos são especialmente propensas a ter esses "ataques".
Não há por que achar que você está criando um pequeno tirano -- nessa idade, é pouco provável que seu filho esteja tentando ser manipulador. Provavelmente ele está tendo um "surto" por causa de uma frustração, que ele não consegue expressar bem com palavras, porque ainda é muito novinho. 

 

Faça de tudo para não perder a calma você também - Respire fundo. Claro que os ataques de birra dos pequenos não são uma coisa bonita de se ver. Além de chutar, gritar ou socar o chão, seu filho pode jogar coisas, bater ou prender a respiração até ficar roxo. Nessa hora, ele não escutará nenhuma "voz da razão".

 

Evite situações que favoreçam os ataques de birra-   Tente evitar situações que possam levar seu filho a ter um chilique.Nessa fase, seu filho também está às voltas com a independência, então lhe dê a chance de fazer escolhas sempre que possível.Ninguém gosta de receber ordens a todo instante. 


Fique de olho em sinais de estresse- Embora ataques e chiliques diários sejam normais quando a criança tem entre 1 e 3 anos, você precisa ficar de olho em possíveis problemas. Pense se houve algum problema sério na família, uma fase de muita correria na vida de todos, se há tensão entre a mamãe e o papai. Tudo isso pode causar esse tipo de comportamento.
Se seu filho tem mais de 2 anos e meio e continua tendo altos ataques de birra todos os dias, converse com o pediatra. Se a criança for mais nova, mas tiver de três a quatro ataques por dia e não cooperar em nenhuma das atividades diárias, como se vestir ou guardar os brinquedos, também pode ser o caso procurar outro tipo de ajuda.
O pediatra pode verificar se há algum problema físico ou psicológico mais sério e sugerir maneiras de lidar com a situação. Também converse com ele se seu filho fica prendendo a respiração de propósito até ficar roxo (há algumas crianças que chegam a desmaiar), o que pode ser bem assustador. 

* Mais sobre esse assunto aqui.

* fonte: Brasil Baby Center

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