4 de novembro de 2010

Bronquiolite? ( ... e tosse, tosse bebê!)

 ... Desde  o  início da semana a princesa está tossindo  e tossindo. 
E com outros sintomas  já tratados  duas  vezes mês retrasado. Aí, a pediatra está suspeitando de bronquiloite. Eu nunca tinha  ouvido falar nisso. 

... fui  pesquisar  e:   :: BRONQUIOLITE, A “EPIDEMIA” DOS INFANTÁRIOS

A culpa não é das creches e infantários, mas é verdade que as crianças que os frequentam têm mais probabilidade de ser contaminadas pelo vírus da bronquiolite. E isso devido ao elevado grau de contágio da doença, que afecta sobretudo meninos e meninas até um ano de idade.
Não é uma doença exclusiva das crianças, mas manifesta-se sobretudo nos primeiros anos de vida, com maior incidência entre os seis e os doze meses.

O VRS – Vírus Respiratório Sincícial é o principal implicado na bronquiolite, cujos sintomas se confundem com os da gripe.   Não há bactérias que causem esta doença, muito embora também haja semelhanças com a broncopneumonia bacteriana. Trata-se de uma doença muito comum do aparelho respiratório dos lactentes que produz uma inflamação dos bronquíolos, centrada na mucosa interna destes canais respiratórios. Inflamados, os bronquíolos ficam mais estreitos e produzem grandes quantidades de secreções, o que aumenta ainda mais a obstrução. A circulação do ar entre o nariz e os alvéolos torna-se, assim, uma missão dolorosa. Está-se então perante um quadro de insuficiência respiratória, caracterizado pela escassez de oxigénio no sangue e o respectivo aumento do anidrido carbónico. Uma luta de gatos no peito.  A doença manifesta-se após o contacto da criança com outras já com sintomas da infecção respiratória. Os primeiros sinais confundem-se com os da constipação e da gripe: secreção nasal, tosse, alguma febre. Alguns dias depois, a criança fica claramente prostrada e sem apetite, a febre pode elevar-se (ainda que não seja um sintoma comum a todos os casos de bronquiolite).  É como se no peito da criança se travasse uma luta de gatos, perfeitamente audível. Respirar torna-se penoso, o que interfere com a alimentação. Com o aumento da obstrução dos canais respiratórios, pode aparecer uma coloração azulada nos lábios, a chamada cianose, um indicador da menor quantidade de oxigénio no sangue.
A etapa mais crítica são as primeiras 48 a 72 horas desde que se declaram as dificuldades respiratórias. Dez a quinze dias depois, os sintomas costumam desaparecer. No intervalo, o tratamento faz-se à base de antipiréticos (para baixar a febre) acompanhados de bastante ingestão de líquidos (apesar da falta de apetite). Em regra não são prescritos antibióticos, já que a bronquiolite tem uma origem viral. O grande alívio é dado pelos aerossóis, já que contribuem para diminuir a contrição dos bronquíolos e a produção de secreções. A humidificação das vias aéreas – é disso que se trata – pode perfeitamente ser feita em casa, fazendo vapores na casa de banho (enche-se a banheira de água quente e deixa-a a criança respirar o vapor) ou utilizando um aparelho próprio, o nebulizador. Quando as secreções se concentram em excesso e a criança, dada a imaturidade do seu organismo, não as consegue expelir, pode haver necessidade de recorrer à cinesioterapia. Mediante esta técnica, o tórax é massajado e friccionado por forma a libertar as secreções, que acabam por ser eliminadas com as fezes. Em casos mais graves pode haver lugar a hospitalização para receber oxigénio. 
A bronquiolite é uma das principais causas de internamento infantil, sobretudo no Inverno.  Não há propriamente crianças mais predispostas, mas a verdade é que aquelas que não foram amamentadas ao peito têm menos defesas. As que frequentam creches e infantários também, dado que convivem com muitas outras crianças, o que aumenta as probabilidades de contágio. Filhos de pais fumadores são igualmente mais vulneráveis, o mesmo acontecendo com as crianças que são levadas com frequência para ambientes fechados e com ventilação artificial (ar condicionado), como centros comerciais. Dado o elevado grau de contágio, há alguns cuidados que os adultos devem ter, de modo a preservar os mais pequenos.

fonte: Artigo da revista Farmácia Saúde do número 64 de Janeiro de 2002

 ... pois é, e aqui  vão  minahs  considerações: Maria Teresa  foi sim  por  colégio  , aos  4 meses,  após  o retorno da licença maternidade  da mamãe. E tem sido  ótimo  para seu desenvolvivmento. 
As opiniões sobre colocar ou  não bebês em creches, escolas, berçários  se divergem.  Quanto a mim, sou 100% favorável que eles  fiquem neles, ao  invés de serem 'cuidados'  por babás. 
 

* Doenças - todos nós  temos e estamos  sujeitos - cedo ou tarde   elas virão - deixar os pequenos trancados dentode casa - igual pasarinho  na gaiola  - é  só protelar certas coisas ... 
Enfim, mamãe pensa assim! 

 ... aí ,  é pedir sabedoria,  força e saúde e  cuidar dessa princesinha ... que mesmo  'dodói'  se comporta muito bem  ... sempre!

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